Você sabe de onde vem a carne que você come?
Entenda a história por trás do seu bife e descubra como suas escolhas podem transformar a indústria da carne
Consumidor Rabisco branco
Desafio 1: Os consumidores desconhecem a origem e o processo de produção dos produtos cárneos, o que impede escolhas informadas na compra.
Linha pontilhada
O que a embalagem não mostra, o dPaP revela!

Ao escanear um código sanitário ou CNPJ do frigorífico no aplicativo, ele verifica os dados do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) para identificar a origem do produto. Em seguida, o aplicativo cruza informações sobre a origem do gado, desmatamento, pontos de fogo, trabalho escravo e multas sanitárias.

Imagem do celular
Linha pontilhada final
Emojis

Os emojis destacam práticas das empresas e seus compromissos públicos com termos de ajuste de conduta (TAC) e auditorias.

Linha pontilhada final
Como você faz parte dessa transformação:
Ao registrar um produto em um supermercado ou loja de carnes, você contribui para uma iniciativa de ciência cidadã, revelando o destino final dos produtos cárneos. Isso incentiva os pontos de venda (supermercados e casas de carne) a assumirem a responsabilidade de garantir produtos com baixo impacto socioambiental, adotando melhores políticas de compra. A transparência é essencial para aumentar a pressão por mais controle e rastreabilidade no setor. 
Linha pontilhada final
Desafio 2:
A confiança na marca como sinônimo de qualidade pode ser enganosa. Muitos consumidores acreditam que o nome da marca na embalagem garante um padrão uniforme. Produtos da mesma marca podem ter origens diferentes e serem processados em diversas unidades de diferentes regiões do país, cada uma com diferentes compromissos socioambientais e níveis de conformidade sanitária.
Imagem do celular
Linha pontilhada final
Linha pontilhada final
Por exemplo, a JBS, maior processadora de carne do Brasil, opera mais de 50 unidades que produzem itens para marcas como Friboi, Bordon, Maturatta, Seara e outras. Cada unidade tem um impacto socioambiental distinto. Além disso, produtos de marcas diferentes também podem ter a mesma procedência. Por exemplo, frigoríficos que operam sob o mesmo SIF (Serviço de Inspeção Federal) podem fornecer tanto para marcas como Sadia e Perdigão, que, apesar de competirem nas prateleiras, podem compartilhar a mesma origem. Essa complexa relação entre frigoríficos e marcas faz com que o nome da marca na embalagem não seja suficiente para garantir a origem ou o impacto socioambiental de um produto. É essencial rastrear o código sanitário para conhecer a verdadeira procedência.
Linha pontilhada final
Linha pontilhada final
Como nossa metodologia aborda isso
O aplicativo permite que você verifique a unidade fornecedora de cada produto, revelando seu histórico em termos de impacto socioambiental e desempenho sanitário. Não confie apenas na marca — use o aplicativo dPaP para escanear o código sanitário do produto e verificar a origem. Isso permite que você rastreie as práticas socioambientais do frigorífico e faça escolhas mais informadas. A pergunta "É Friboi?" tem várias respostas, e o app te conta!
Imagem do celular
Supermercado Rabisco branco
Desafio 1: A carne que encontrei está ligada ao trabalho análogo ao escravo? O setor pecuário é o líder em casos de trabalho análogo ao escravo. Muitos frigoríficos não monitoram adequadamente seus fornecedores, permitindo que a carne provenha de fazendas com trabalhos forçados, jornadas exaustivas, ou condições degradantes de trabalho.
Linha pontilhada
Os varejistas têm a responsabilidade de garantir que os produtos vendidos ao consumidor não sejam fruto de condições precárias de trabalho. Para isso, podem exigir que os frigoríficos implementem sistemas de monitoramento da cadeia de suprimentos. 
Linha pontilhada
Linha pontilhada final
Imagem do celular
Como nossa metodologia aborda isso O aplicativo cruza os fornecedores dos frigoríficos com o Cadastro de Empregadores da Lista Suja, que identifica aqueles que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão.
Linha pontilhada
Desafio 2: Como saber se a carne veio de frigoríficos ligados ao desmatamento? A pecuária é o principal motor do desmatamento no Brasil, com 60% das áreas desmatadas sendo convertidas em pastagens, de acordo com dados do Mapbiomas. Em 2023, 93% dessas áreas apresentaram indícios de ilegalidade. Além disso, a pecuária é uma das principais causas de incêndios, usados para "limpar" áreas desmatadas ou manejar os pastos existentes.
Linha pontilhada
Linha pontilhada final
Imagem do celular
Esses incêndios liberam gases de efeito estufa e ameaçam a saúde pública. A fumaça causa doenças respiratórias e cardiovasculares, responsáveis por mais de 130.000 mortes entre 2000 e 2016.
Linha pontilhada
Como nossa metodologia aborda isso Os varejistas devem garantir que os produtos vendidos sejam livres de desmatamento e queimadas, exigindo que os frigoríficos implementem rastreabilidade e monitoramento. No entanto,  dados do Radar Verde sugerem que 95% dos maiores varejistas do Brasil possuem baixo controle da cadeia pecuária. 
Imagem do celular
Linha pontilhada final
Imagem do celular
Desafio 3: Os supermercados compram produtos de frigoríficos com práticas sanitárias inadequadas. Produtos de origem animal são a principal causa de doenças transmitidas por alimentos no Brasil - portanto, boas práticas no abate e no processamento da carne são fundamentais para a sua saúde e a de sua família. Além disso, as inspeções sanitárias também abrangem o bem-estar animal, garantindo que os animais sejam tratados de forma adequada e sem maus tratos. 
Linha pontilhada
Linha pontilhada final
Como nossa metodologia aborda isso
O do Pasto ao Prato avalia o desempenho sanitário dos frigoríficos com base em dados do MAPA, revelando o histórico de inspeções e multas, tanto em relação a práticas sanitárias quanto ao bem-estar animal, permitindo que os consumidores façam escolhas mais seguras.
Imagem do celular
Frigorífico Rabisco branco
Desafio 1: Identificar se os fornecedores de um frigorífico estão envolvidos em desmatamento ou trabalho forçado é difícil devido às várias movimentações do gado antes do abate.
Linha pontilhada
Desde o nascimento, o gado pode passar por diversas fazendas em diferentes municípios e até mesmo estados do Brasil, passando por etapas como cria, recria e engorda antes de chegar ao frigorífico. Esse trajeto, que envolve múltiplos proprietários e regiões, torna o monitoramento completo da cadeia produtiva um grande desafio.
Linha pontilhada
Linha pontilhada final
Imagem do celular
Muitas das violações socioambientais, como desmatamento e trabalho forçado, acontecem em fases anteriores ao abate, em fazendas que podem não ser monitoradas de forma adequada. Assim, a falta de rastreabilidade clara entre fornecedores diretos e indiretos dificulta a identificação de práticas ilegais ao longo da cadeia de produção.
Linha pontilhada
Como nossa metodologia aborda isso Rastrear a origem da carne é complexo, mas o Do Pasto ao Prato te ajuda. O dPaP identifica os municípios onde se localizam fornecedores diretos e indiretos que abastecem os frigoríficos. Essas informações são baseadas no Guia de Transporte Animal (GTA), que rastreia os movimentos de animais entre fazendas e até o frigorífico para controle sanitário. Quando a transparência desses dados é limitada, utilizamos dados federais para identificar os fornecedores diretos. Assim, o dPaP revela como os impactos socioambientais em diferentes municípios podem estar ligados ao produto que chega ao seu prato.
Imagem do celular
Linha pontilhada
Imagem do celular
Ao escanear um produto cárneo no supermercado, o dPaP revela o frigorífico de origem e seu impacto socioambiental, verificando a adesão às boas práticas de sustentabilidade. 
Linha pontilhada
Desafio 2: Monitorar fornecedores indiretos é crucial, mas a maioria dos compromissos socioambientais se limita aos fornecedores diretos. A maior parte dos compromissos de sustentabilidade assumidos por frigoríficos e varejistas cobre apenas os fornecedores diretos, que entregam os animais para abate. No entanto, grande parte das práticas ilegais, como o desmatamento e o trabalho análogo ao escravo, ocorre nas fazendas que fornecem para essas fazendas, os chamados fornecedores indiretos. Essa lacuna no monitoramento dificulta a criação de uma cadeia de produção livre de altos impactos negativos.
Linha pontilhada
Linha pontilhada final
Imagem do celular
Linha pontilhada final
Como nossa metodologia aborda isso Os indicadores fornecidos no aplicativo consideram os riscos dos fornecedores indiretos, utilizando os dados disponíveis para calcular a exposição ao impacto ambiental e casos de trabalho análogo ao escravo. No entanto, devido à falta de transparência no setor, essas informações nem sempre estão acessíveis, mas trabalhamos continuamente para ampliar o monitoramento e a rastreabilidade. Sem um compromisso mais amplo e transparente em relação a esses elos da cadeia, as práticas ilegais continuam fora do radar.
Fazendas Rabisco branco
Desafio 1: Falta de transparência e rastreabilidade na criação de gado e etapas produtivas antes do frigorífico. A pecuária enfrenta problemas na cadeia produtiva relacionados à ocultação da origem do gado, fornecedores indiretos, e falta de transparência. Na Amazônia, um em cada três bois é abatido em frigoríficos sem controle sobre a origem do gado.
Linha pontilhada
Cria
Recria
Engorda
Antes de chegar no frigorífico, o gado pode passar por fazenda onde os bezerros nascem e ficam até o desmame (cria), seguem para fazendas onde crescem (recria), e acabam em fazendas onde fazem a última etapa de ganho de peso antes de serem abatidos (engorda).
Linha pontilhada final
Imagem do celular
Como as fazendas de cria e recria não são monitoradas, os controles ambientais e trabalhistas são menos rigorosos. Muitas vezes essas fazendas ficam em áreas remotas, dificultando a fiscalização. 
Linha pontilhada
Grande parte das fazendas de engorda também não entram em qualquer monitoramento. Mesmo as que entram, normalmente, não precisam demonstrar de onde seu gado veio - as fazendas fornecedoras indiretas.
Imagem do celular
Linha pontilhada
Imagem do celular
Isso permite que fazendas envolvidas em desmatamento ilegal, trabalho análogo ao escravo e até mesmo de lavagem de gado, permaneçam ocultas, comprometendo a sustentabilidade e a ética da produção de carne. Aumentar a rastreabilidade e a transparência é crucial para uma pecuária mais sustentável e responsável.
Linha pontilhada
Abatedouro frigorífico vs. Unidades de beneficiamento O abatedouro frigorífico é onde ocorre o abate dos animais, podendo também processar as carcaças. Algumas instalações, no entanto, realizam apenas o beneficiamento, como fracionamento ou produção de conservas, sem abate, sendo chamadas de unidades de beneficiamento. A legislação exige que produtos de origem animal tenham um rótulo de inspeção sanitária do local onde foram finalizados. O MAPA também registra entrepostos que armazenam e distribuem esses produtos, mas sem modificá-los.
Linha pontilhada
Linha pontilhada final
Imagem do celular
Em nossa comunicação, usamos "frigoríficos" como termo geral.
Nossos dados incluem tanto carne de abatedouros frigoríficos quanto de unidades de beneficiamento. Cerca de 70% da carne registrada no aplicativo vem de abatedouros frigoríficos, enquanto 30% vem de outras unidades. Utilizamos a GTA para rastrear a origem do gado. Para unidades de beneficiamento, usamos dados do MAPA por estado, o que pode tornar as estimativas menos precisas.
Linha pontilhada
Linha pontilhada final
Como nossa metodologia aborda isso Nosso aplicativo compartilha dados com organizações de pesquisa e advocacy para promover mudanças na rastreabilidade bovina no Brasil, aumentando a transparência no setor e contribuindo para uma produção mais responsável e sustentável. Você pode consultar o banco de dados aqui e explorar os principais resultados coletados a partir do uso do aplicativo, revelando a trajetória, qualidade e os compromissos de sustentabilidade da carne nacional.
Imagem do celular